No dia 14 de Fevereiro realizou-se na praça Saturnino de Brito em Marília o GRITO CONTRA VIOLÊNCIA, atividade da Campanha Contra Violência e Extermínio de Jovens.
O Espaço Juventude articulou a atividade juntamente com @s jovens do Projeto Agente Jovem de Cultura, com os polos de teatro, gênero, literatura, grafite, cultura e lazer, cultura e saúde. Também participou da intervenção o Conselho Municipal de Juventude, a UJS - União da Juventude Socialista e a UMES - União Municipal do Estudantes Secundaristas.
A atividade foi o lançamento da carta aberta à população, onde levantamos um histórico dos casos de homicídios na cidade, onde 20 vítimas foram constatadas sendo 8 deles/as jovens e isso apenas em 2010, um número muito elevado, já que em 2009 foram constatados 6 homicídios.
Abordamos os pedestres e motoristas com distribuição de panfletos, falando sobre a campanha e os casos de homicídios registrados.
O polo de teatro e gênero do Agente Jovem de Cultura realizou uma performance teatral tratando da temática de violência, enquanto @s jovens panfletavam e faziam a intervenção visual da campanha, entre eles a confecção de cartazes, e painel de grafite.
Esta atividade foi a abertura da intervenção de 10 dias, cujo encerramento será dia 23 de fevereiro na Vila Coimbra, com homenagem a jovem Graziela Marques de Oliveira de 17 anos, último caso de homicídio de 2010. A intervenção esta sendo realizada todos os dias nos principais bairros da cidade, onde 20 velas estão sendo acesas simbolizando os 20 homicídios de 2010.
Não podemos ficar calados diante esta realidade, devemos avançar na conscientização e desencadear ações que possam mudar essa realidade de morte.
Vamos juntas/os gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens.
Temos o direito a ser iguais sempre que as diferenças nos inferiorizam. Temos o direito a ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza "(Boaventura Souza Santos)".
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Intervenção Visual da Campanha no II Fest Jovem
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Lançamento da Carta aberta a população
GRITO CONTRA A VIOLÊNCIA
Campanha Contra Violência e extermínio de Jovens
Carta aberta à população
Um estudo organizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) ano do estudo intitulado "Juventude e Políticas Sociais no Brasil" apresenta dados alarmantes sobre a juventude brasileira e sua inserção no conjunto da sociedade. Segundo o referido estudo, há 51 milhões de jovens entre 15 a 29 anos no país, quase 1/3 da população brasileira de 186 milhões.
A pesquisa também revela duas das maiores causas de mortes na população juvenil: a violência e os homicídios correspondem a 38% das mortes, enquanto os acidentes de trânsito ceifam outros 27%.
Tratando-se da violência um estudo inédito divulgado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013.
No Estado de São Paulo e em nossa realidade Mariliense, convivemos com as mais variadas formas de violência sofrida e praticada pela juventude, não deixando de fazer parte desses estudos e estatísticas.
Os números de homicídios em Marília no ano de 2010 cresceram 233,3% em comparativo com o ano anteiror . Foram registrados 20 assassinatos contra apenas seis em 2009.
Dessas 20 vítimas 8 eram jovens.O índice é o quinto maior registrado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) nos últimos dez anos.
Outra estatística que teve grande aumento foi a de estupro. No ano passado foram registrados 46 casos contra 26 em 2009, um acréscimo de 84%. O delegado afirmou que a elevação foi motivada pela nova legislação que entrou em vigor.
“Antes tínhamos o registro de atentado violento ao pudor, mas com a nova legislação esse crime ficou tipificado como estupro. Apesar desse aumento quase 100% dos casos são solucionados pela Polícia Civil. Esse tipo de crime é sempre cometido por pessoas próximas das vítimas”, diz o delegado adjunto Wilson Carlos Frazão.
Levantamento realizado pela reportagem do Jornal da Manhã aponta que 30% das mortes foram por motivos passionais foram com seis casos. Quatro crimes (20%) ocorreram em brigas e outras quatro mortes em acidentes de trânsito (20%). Um homem ainda foi morto em uma disputa de tráfico de drogas (5%) e cinco casos (25%) ainda permanecem sem solução
.
Histórico
1º caso: O mês de janeiro registrou duas ocorrências de homicídio. O primeiro aconteceu no dia 10, na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), no distrito de Lácio. O jovem Diego Aparecido de Souza, de 24 anos, foi morto por esganadura e teve seu corpo jogado de cima do viaduto. Os pintores Rogério Marcelino Pereira da Silva, de 26 anos, e Antônio Carlos Ribeiro da Silva, de 26 anos, foram indiciados pelo crime e estão presos em penitenciárias da região.
2º caso: Ainda no mês de janeiro, no dia 27, o armador Dionésio Francisco de Souza, de 34 anos, foi morto com um golpe de faca em residência na rua Independência, no bairro Palmital, na zona Norte da cidade. O crime foi cometido pelo pedreiro Gicláudio José dos Santos, de 31 anos, após um desentendimento por um jogo de bilhar em um bar. O acusado responde processo em liberdade.
3º caso: Em fevereiro, no dia 25, trabalhadores da concessionária que administra a rodovia BR-153 localizaram uma ossada na margem da pista. O corpo de um homem, com idade entre 15 e 30 anos, apresentava um ferimento de tiro na cabeça e estava parcialmente carbonizado. O caso ainda permanece sem solução.
4º caso: Em abril, no dia 20, o morador de rua Jorge Marcelo Mossato Pereira, de 36 anos, foi assassinado na rua Tácio Camargo Bicudo, no bairro Monsenhor João Batista Toffóli, na zona Sul, com um golpe de faca na região da virilha. O crime foi cometido pela doméstica Lílian Franciele Froehlich, de 27 anos. A acusada teve a prisão preventiva decretada e permanece recolhida em cadeia da região.
5º caso: O quinto caso de homicídio ocorreu no dia 21 de maio na rua Salvador Salgueiro, na favela da Vila Barros, na zona Norte. O desempregado Anderson Ricardo Matheus, de 29 anos, conhecido como Dentinho, foi morto com um tiro na cabeça durante confronto com policiais militares numa averiguação. A vítima teria tentado tomar a arma do policial e o disparo o atingiu.
6º e 7º caso: No dia 8 de julho, um acidente de trânsito na rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333) vitimou os irmãos João José da Conceição, de 65 anos, e Izabel da Conceição, de 54 anos. O aposentado Mário Sassaki, de 64 anos, foi indiciado por duplo homicídio doloso pelo delegado Pedro Luiz Ceren, pois a colisão teria sido causada por ultrapassagem em local proibido. Ele responde processo em liberdade.
8º caso: Ainda no mês de julho, no dia 14, na rua Antônio Barbosa Júnior, no Jardim Tangará, na zona Leste da cidade. O vendedor Ricardo Afonso de Souza, de 31 anos, o “Ricardão”, foi morto com um tiro no pescoço. O crime teria sido cometido por suposta disputa entre traficantes por pontos de drogas em bairros da zona Sul. A vendedora Ingrid Daiane de Souza, Carvalho, de 23 anos, foi presa em flagrante por policiais militares, mas agora responde processo em liberdade. O seu marido, o servente de pedreiro Alex Amarildo de Oliveira, de 25 anos, o Rico, teve a prisão temporária decretada, mas permanece foragido.
9º e 10º caso: Em agosto, um outro acidente de trânsito na rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333), vitimou o aposentado Manoel Gonçalves Costa, de 67 anos, e o estudante Valdir José dos Santos Filho, de 11 anos. O encarregado Marcos Rogério Ribeiro da Silva, de 35 anos, dirigia carro embriagado, invadiu a pista contrária e causou a colisão. Ele foi indiciado por duplo homicídio qualificado e permanece preso na cadeia de Garça.
11º caso: No dia 3 de setembro, o servente de pedreiro Claudinei Simões Dias, de 24 anos, foi assassinado com um tiro nas costas no bairro Monsenhor João Batista Toffóli, na zona Sul. Os disparos foram efetuados por elementos que ocupavam carro desconhecido. A polícia acredita que o crime tenha ligação com uma suposta guerra entre traficantes por disputas por pontos de drogas.
12º caso: No dia 9 de setembro, na rua Salvador Salgueiro, na favela da Vila Barros. Após uma discussão familiar, a cozinheira Marta da Silva Santos, de 38 anos, foi assassinada com um golpe de faca no pescoço efetuado pelo marido Rinaldo Benedito dos Santos, de 43 anos. O acusado fugiu após o crime e ainda não foi preso pela polícia.
13º caso: Três dias após, no dia 12, na rua Adolfo Luís Viana, no Jardim Continental, na zona Sul, o autônomo Marcelo Augusto da Silva, de 34 anos, foi morto com oito tiros efetuados por criminosos ainda desconhecidos pela polícia.
14º caso: Ainda no final do mês de setembro, no dia 29, a Polícia Civil encontrou uma ossada humana enterrada numa propriedade rural às margens da rodovia Rachid Rayes (SP-333). A vítima ainda permanece sem identificação.
15º caso: No início do mês de outubro, o corpo de uma mulher foi encontrado carbonizada em uma caçamba de entulhos na rodovia do Contorno, próximo a favela do bairro Argolo Ferrão, na zona Oeste. A Polícia Civil aguarda resultado de exame de DNA para confirmar identificação da vítima.
16º caso: No dia 24 de outubro, a doméstica Maria Aparecida Espósito, de 28 anos, foi assassinada com quatro tiros pelo ex-marido Erenice dos Reis Santos, de 35 anos, em crime ocorrido no bairro Fragata. O assassinato teve motivações passionais, pois o acusado não aceitava o fim do relacionamento amoroso do casal.
17º caso: No mês de novembro, no dia 4, o policial militar aposentado Ananias Carlos dos Santos, de 48 anos, também foi morto a tiros pelo autônomo Alexandro Mateus de Souza, de 26 anos. O crime, ocorrido na estrada vicinal Marília – Avencas, foi motivado por ciúmes.
18º caso: No dia 29 de novembro, o comerciante Cirso Fernandes Guilherme, de 47 anos, foi linchado por populares no Jardim Santa Antonieta, na zona Norte. A vítima foi acusada da morte de uma adolescente e foi agredido por pelo menos seis pessoas. A polícia acredita que o assassinato tenha ligações com denúncias de tráfico de drogas no bairro.
19º caso: No dia 20 de dezembro, mais um crime passional ocorreu no bairro Nova Marília, na zona Sul. O vendedor Adriel Oliveira Lopes, de 23 anos, foi assassinado a tiros pelo cunhado Jefferson Aparecido Alves, de 32 anos. O acusado ainda disparou a arma contra outras duas pessoas e por fim se suicidou.
20º caso: No dia 28 de dezembro, no Jardim Califórnia, na zona Oeste. O desempregado Leone da Silva, de 31 anos, atirou duas vezes na estudante Graziela Marques de Oliveira, de 17 anos, e depois se suicidou com um tiro na cabeça.
A Campanha Nacional Contra Violência e extermínio de Jovens é uma ação articulada de diversas organizações para levar a toda sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que está acontecendo no Brasil. Com isso, a Campanha objetiva avançar na conscientização e desencadear ações que possam mudar essa realidade de morte.
E o objetivo geral da Campanha no Município de Marília é minimizar a violência contra os/as jovens, provocando todos os segmentos da sociedade local ao debate nas suas mais diversas formas, levando a ações especificas contra a violência e extermínio da juventude.
A ausência da família e da escola como instituições responsáveis por estruturar e dar noções de convivência, respeito, educação, cidadania, amor, solidariedade e comprometimento – entre muitos outro - é um fator decisivo para essa situação do jovem na sociedade atual. Não dá para cobrar do jovem o que não lhe foi dado, ou o que não lhe é dado. Tem que haver uma contrapartida. Não se trata de generalizar uma situação, mas de chamar a atenção para um problema que vem aumentando e tomando proporções que parecem estar fugindo do “controle social”.
VAMOS JUNTOS GRITAR GIRAR O MUNDO
CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS!
Espaço Juventude – Irmãos do Sagrado Coração
contato: espacojuventude@hotmail.com
Carta aberta à população
Um estudo organizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) ano do estudo intitulado "Juventude e Políticas Sociais no Brasil" apresenta dados alarmantes sobre a juventude brasileira e sua inserção no conjunto da sociedade. Segundo o referido estudo, há 51 milhões de jovens entre 15 a 29 anos no país, quase 1/3 da população brasileira de 186 milhões.
A pesquisa também revela duas das maiores causas de mortes na população juvenil: a violência e os homicídios correspondem a 38% das mortes, enquanto os acidentes de trânsito ceifam outros 27%.
Tratando-se da violência um estudo inédito divulgado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013.
No Estado de São Paulo e em nossa realidade Mariliense, convivemos com as mais variadas formas de violência sofrida e praticada pela juventude, não deixando de fazer parte desses estudos e estatísticas.
Os números de homicídios em Marília no ano de 2010 cresceram 233,3% em comparativo com o ano anteiror . Foram registrados 20 assassinatos contra apenas seis em 2009.
Dessas 20 vítimas 8 eram jovens.O índice é o quinto maior registrado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) nos últimos dez anos.
Outra estatística que teve grande aumento foi a de estupro. No ano passado foram registrados 46 casos contra 26 em 2009, um acréscimo de 84%. O delegado afirmou que a elevação foi motivada pela nova legislação que entrou em vigor.
“Antes tínhamos o registro de atentado violento ao pudor, mas com a nova legislação esse crime ficou tipificado como estupro. Apesar desse aumento quase 100% dos casos são solucionados pela Polícia Civil. Esse tipo de crime é sempre cometido por pessoas próximas das vítimas”, diz o delegado adjunto Wilson Carlos Frazão.
Levantamento realizado pela reportagem do Jornal da Manhã aponta que 30% das mortes foram por motivos passionais foram com seis casos. Quatro crimes (20%) ocorreram em brigas e outras quatro mortes em acidentes de trânsito (20%). Um homem ainda foi morto em uma disputa de tráfico de drogas (5%) e cinco casos (25%) ainda permanecem sem solução
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Histórico
1º caso: O mês de janeiro registrou duas ocorrências de homicídio. O primeiro aconteceu no dia 10, na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), no distrito de Lácio. O jovem Diego Aparecido de Souza, de 24 anos, foi morto por esganadura e teve seu corpo jogado de cima do viaduto. Os pintores Rogério Marcelino Pereira da Silva, de 26 anos, e Antônio Carlos Ribeiro da Silva, de 26 anos, foram indiciados pelo crime e estão presos em penitenciárias da região.
2º caso: Ainda no mês de janeiro, no dia 27, o armador Dionésio Francisco de Souza, de 34 anos, foi morto com um golpe de faca em residência na rua Independência, no bairro Palmital, na zona Norte da cidade. O crime foi cometido pelo pedreiro Gicláudio José dos Santos, de 31 anos, após um desentendimento por um jogo de bilhar em um bar. O acusado responde processo em liberdade.
3º caso: Em fevereiro, no dia 25, trabalhadores da concessionária que administra a rodovia BR-153 localizaram uma ossada na margem da pista. O corpo de um homem, com idade entre 15 e 30 anos, apresentava um ferimento de tiro na cabeça e estava parcialmente carbonizado. O caso ainda permanece sem solução.
4º caso: Em abril, no dia 20, o morador de rua Jorge Marcelo Mossato Pereira, de 36 anos, foi assassinado na rua Tácio Camargo Bicudo, no bairro Monsenhor João Batista Toffóli, na zona Sul, com um golpe de faca na região da virilha. O crime foi cometido pela doméstica Lílian Franciele Froehlich, de 27 anos. A acusada teve a prisão preventiva decretada e permanece recolhida em cadeia da região.
5º caso: O quinto caso de homicídio ocorreu no dia 21 de maio na rua Salvador Salgueiro, na favela da Vila Barros, na zona Norte. O desempregado Anderson Ricardo Matheus, de 29 anos, conhecido como Dentinho, foi morto com um tiro na cabeça durante confronto com policiais militares numa averiguação. A vítima teria tentado tomar a arma do policial e o disparo o atingiu.
6º e 7º caso: No dia 8 de julho, um acidente de trânsito na rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333) vitimou os irmãos João José da Conceição, de 65 anos, e Izabel da Conceição, de 54 anos. O aposentado Mário Sassaki, de 64 anos, foi indiciado por duplo homicídio doloso pelo delegado Pedro Luiz Ceren, pois a colisão teria sido causada por ultrapassagem em local proibido. Ele responde processo em liberdade.
8º caso: Ainda no mês de julho, no dia 14, na rua Antônio Barbosa Júnior, no Jardim Tangará, na zona Leste da cidade. O vendedor Ricardo Afonso de Souza, de 31 anos, o “Ricardão”, foi morto com um tiro no pescoço. O crime teria sido cometido por suposta disputa entre traficantes por pontos de drogas em bairros da zona Sul. A vendedora Ingrid Daiane de Souza, Carvalho, de 23 anos, foi presa em flagrante por policiais militares, mas agora responde processo em liberdade. O seu marido, o servente de pedreiro Alex Amarildo de Oliveira, de 25 anos, o Rico, teve a prisão temporária decretada, mas permanece foragido.
9º e 10º caso: Em agosto, um outro acidente de trânsito na rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333), vitimou o aposentado Manoel Gonçalves Costa, de 67 anos, e o estudante Valdir José dos Santos Filho, de 11 anos. O encarregado Marcos Rogério Ribeiro da Silva, de 35 anos, dirigia carro embriagado, invadiu a pista contrária e causou a colisão. Ele foi indiciado por duplo homicídio qualificado e permanece preso na cadeia de Garça.
11º caso: No dia 3 de setembro, o servente de pedreiro Claudinei Simões Dias, de 24 anos, foi assassinado com um tiro nas costas no bairro Monsenhor João Batista Toffóli, na zona Sul. Os disparos foram efetuados por elementos que ocupavam carro desconhecido. A polícia acredita que o crime tenha ligação com uma suposta guerra entre traficantes por disputas por pontos de drogas.
12º caso: No dia 9 de setembro, na rua Salvador Salgueiro, na favela da Vila Barros. Após uma discussão familiar, a cozinheira Marta da Silva Santos, de 38 anos, foi assassinada com um golpe de faca no pescoço efetuado pelo marido Rinaldo Benedito dos Santos, de 43 anos. O acusado fugiu após o crime e ainda não foi preso pela polícia.
13º caso: Três dias após, no dia 12, na rua Adolfo Luís Viana, no Jardim Continental, na zona Sul, o autônomo Marcelo Augusto da Silva, de 34 anos, foi morto com oito tiros efetuados por criminosos ainda desconhecidos pela polícia.
14º caso: Ainda no final do mês de setembro, no dia 29, a Polícia Civil encontrou uma ossada humana enterrada numa propriedade rural às margens da rodovia Rachid Rayes (SP-333). A vítima ainda permanece sem identificação.
15º caso: No início do mês de outubro, o corpo de uma mulher foi encontrado carbonizada em uma caçamba de entulhos na rodovia do Contorno, próximo a favela do bairro Argolo Ferrão, na zona Oeste. A Polícia Civil aguarda resultado de exame de DNA para confirmar identificação da vítima.
16º caso: No dia 24 de outubro, a doméstica Maria Aparecida Espósito, de 28 anos, foi assassinada com quatro tiros pelo ex-marido Erenice dos Reis Santos, de 35 anos, em crime ocorrido no bairro Fragata. O assassinato teve motivações passionais, pois o acusado não aceitava o fim do relacionamento amoroso do casal.
17º caso: No mês de novembro, no dia 4, o policial militar aposentado Ananias Carlos dos Santos, de 48 anos, também foi morto a tiros pelo autônomo Alexandro Mateus de Souza, de 26 anos. O crime, ocorrido na estrada vicinal Marília – Avencas, foi motivado por ciúmes.
18º caso: No dia 29 de novembro, o comerciante Cirso Fernandes Guilherme, de 47 anos, foi linchado por populares no Jardim Santa Antonieta, na zona Norte. A vítima foi acusada da morte de uma adolescente e foi agredido por pelo menos seis pessoas. A polícia acredita que o assassinato tenha ligações com denúncias de tráfico de drogas no bairro.
19º caso: No dia 20 de dezembro, mais um crime passional ocorreu no bairro Nova Marília, na zona Sul. O vendedor Adriel Oliveira Lopes, de 23 anos, foi assassinado a tiros pelo cunhado Jefferson Aparecido Alves, de 32 anos. O acusado ainda disparou a arma contra outras duas pessoas e por fim se suicidou.
20º caso: No dia 28 de dezembro, no Jardim Califórnia, na zona Oeste. O desempregado Leone da Silva, de 31 anos, atirou duas vezes na estudante Graziela Marques de Oliveira, de 17 anos, e depois se suicidou com um tiro na cabeça.
A Campanha Nacional Contra Violência e extermínio de Jovens é uma ação articulada de diversas organizações para levar a toda sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que está acontecendo no Brasil. Com isso, a Campanha objetiva avançar na conscientização e desencadear ações que possam mudar essa realidade de morte.
E o objetivo geral da Campanha no Município de Marília é minimizar a violência contra os/as jovens, provocando todos os segmentos da sociedade local ao debate nas suas mais diversas formas, levando a ações especificas contra a violência e extermínio da juventude.
A ausência da família e da escola como instituições responsáveis por estruturar e dar noções de convivência, respeito, educação, cidadania, amor, solidariedade e comprometimento – entre muitos outro - é um fator decisivo para essa situação do jovem na sociedade atual. Não dá para cobrar do jovem o que não lhe foi dado, ou o que não lhe é dado. Tem que haver uma contrapartida. Não se trata de generalizar uma situação, mas de chamar a atenção para um problema que vem aumentando e tomando proporções que parecem estar fugindo do “controle social”.
GRITO CONTRA A VIOLÊNCIA = 14/02 Segunda
Local: Praça Saturnino de Brito (em frente a Prefeitura Municipal)
Horário: 15hs
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Espaço Juventude – Irmãos do Sagrado Coração
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